Individuação: não existem dois cérebros iguais. Ao longo do desenvolvimento cerebral, e devido ao facto de se tratar de uma unidade psicossomática, o cérebro adapta-se e evoluiu em função das suas caraterísticas biologicamente herdadas mas também das influências ambientais e das experiências subjetivas do indivíduo. Consequentemente, forma-se um cérebro com uma configuração única, irrepetível, distinta mesmo no caso dos gémeos monozigóticos. Ao longo do processo de socialização, a individuação consiste na busca de singularidade psicológica, levando o indivíduo a construir um sentimento de identidade. A individuação é então um processo pelo qual o indivíduo descobre as diferenças e semelhanças que possui relativamente aos outros indivíduos, construindo um conceito de si e da sua singularidade.