Pulsão: conceito com várias significações possíveis: ato instintivo (etologia), comportamento de apetência (behaviorismo), tensão ou nível de vigilância (psicofisiologia), foi com a psicanálise que atingiu a conceção ainda hoje dominante. A pulsão é um impulso que faz tender (ver tendência) para a ação. A pulsão tem uma origem (somatopsíquica), um fim (aquilo que proporciona a satisfação) e um objeto (por meio do qual o fim pode ser atingido). Caso o objeto não exista, não seja encontrado ou não seja atingido, dá-se a frustração e um aumento da tensão psíquica. Na teoria freudiana, a pulsão é proveniente do Id (princípio do prazer) que o Eu (princípio da realidade) terá de refrear; o recalcamento severo e absoluto das pulsões no inconsciente conduz à formação de um complexo freudiano, levando o indivíduo a cometer atos insensatos. Comummente é definida como uma tendência irresistível, geralmente inconsciente e de natureza instintiva, que orienta atividade do indivíduo. Convém não confundir a pulsão (psicologia) com o instinto (etologia), pois a pulsão não é necessariamente hereditária a pode sofrer alterações.