Medo: emoção provocada por algum estímulo que é visto como ameaçador ou que coloca em perigo o indivíduo. Existem vários sinais fisiológicos do medo, tanto em humanos como nos animais: ereção dos pelos, abaixamento das sobrancelhas e das pálpebras, tremuras, etc. As condutas de reação ao medo são, nos animais, a fuga e a imobilidade, mas no homem a história individual e o contexto da situação levam-no a reagir de outra forma: enfrenta ativamente a ameaça de perda de controlo (ativação do sistema simpático: produção de adrenalina e de noradrenalina) ou resigna-se passivamente à perda de controlo (aumento da corticosterona e da adrenocorticotrofina). Fisiologicamente, implica o aumento dos ritmos cardíaco e respiratório, da tensão muscular e da atividade gastrointestinal. O medo é essencial à sobrevivência humana, mas transforma-se em patologia quando a imobilidade se torna a norma: resignação aprendida, fobias, ansiedade e angústia.