Hospitalismo: termo introduzido por Spitz que designa o conjunto de perturbações manifestadas por bebés e crianças devidas a carência da presença materna, identificado e pela primeira vez descrito por Spitz. A separação do bebé ou da criança em tenra idade da figura maternal desencadeia, em poucos meses, distúrbios no desenvolvimento social e emocional, manifestados por depressão, apatia, atraso na linguagem, fragilidade às infeções e comportamentos repetitivos. No caso de separação prolongada por mais de cinco meses, Spitz considerava que o quadro manifestado poderia ser irreversível. A observação do hospitalismo reforçou a ideia da vinculação precoce com a figura materna como necessidade absoluta.